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quinta-feira, 16 de junho de 2011

(À) crítica de um qualquer "C"olunista Bacharel Demagogo: ação ou reação?

A crítica pode ser entendida como toda a observação específica referente a um determinado comportamento, que encoraja uma pessoa a melhorá-lo, reforçá-lo ou desenvolvê-lo. A crítica pode ser positiva ou negativa. A positiva reforça o comportamento; a negativa visa corrigir ou melhorar o comportamento ou desempenho de baixa qualidade ou insatisfatório. Ambas devem ser construtivas.

Alguns "Pseudo-Críticos Anti-Sociais" acabam não se achando em sua profissão e sem saber o que fazer da vida, viram revisores invisíveis que se valem de jornais e revistas para corrigir os deslizes dos escritores. Porque os escritores, frequentemente, desrespeitam as leis fundamentais da gramática. Eu acabei de descobrir que tenho um revisor voluntário dos meus textos e pelo que me parece, deve ser um erudito da língua portuguesa.

Desse revisor voluntário tenho apenas uma queixa: ele nunca irá comentar, com propriedade, uma só palavra sobre a substância mesma dos meus artigos. Talvez por não lhe importar as coisas que eu escrevo e sim se eu as escrevo com as palavras certas.

Ao me deparar com tal situação, para me consolar, eu repetia as palavras de Patativa do Assaré: “Mais vale escrever a coisa certa com as palavras erradas que escrever a coisa errada com as palavras certas…” Até lhe dediquei uma pequena parábola: Eu, convidando meus amigos para tomar uma sopa que eu mesmo faço. Eles vêm, tomam a sopa e gostam. Mas um intruso, não convidado, toma a minha sopa, nada diz sobre a sopa, mas reclama que a tigela estava lascada…

Tenho tido experiências com revisores atentos, sensíveis, competentes, que não só corrigem meus erros como também me fazem sugestões de como melhorar o meu estilo. Mas tenho tido também experiências desastrosas.

Saramago escreveu um livro sobre um revisor que, cansado de sua função de apenas revisor, resolveu interferir no texto. No lugar onde o autor havia escrito um “sim”, ele resolveu deletar o “sim” e substitui-lo por um “não”. O resultado foi que a história do cerco de Lisboa teve de ser completamente reescrita.

Houve um livro escrito por um autor conhecido, todo ele baseado na distinção entre "história" e "estória", distinção que os gramáticos, donos da língua, desconhecem, por saber muito sobre letras e sílabas e pouco sobre sentidos. Resolveram, por conta própria, eliminar do dicionário a grafia "estória". Tudo agora é "história". Mas Guimarães Rosa sabe que isso está errado e até escreveu: "A estória não quer se tornar história".

São duas coisas diferentes. História é o tempo onde as coisas acontecidas não acontecem mais. Estória é o tempo onde coisas não acontecidas acontecem sempre.

Continuarei sendo mais um agente social e não um Aulicista, tendo em vista que as idéias de participação e controle social estão intimamente relacionadas. Além do mais, é por meio da participação na gestão pública que os cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa, orientando a Administração para que adote medidas que realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor público preste contas de sua atuação.
A participação contínua da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela Constituição Federal, permitindo que os cidadãos não só participem da formulação das políticas públicas, mas, também, fiscalizem de forma permanente a aplicação dos recursos públicos.

Assim, o cidadão tem o direito não só de escolher, de quatro em quatro anos, seus representantes, mas também de acompanhar de perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado está sendo exercido, supervisionando e avaliando a tomada das decisões administrativas.

É de fundamental importância que cada cidadão assuma essa tarefa de participar de gestão pública e de exercer o controle social do gasto do dinheiro público. Eu estou fazendo uma parte do muito que gostaria de fazer pelo próximo/coletivo. Não tenho orgulho de minha pobre ciência, mas estou satisfeito com minha alma e meu coração.

OBS: As palavras acima se destinam a todos que se acham Individualistas Covardes.

Fica a dica: Ninguém é obrigado a ler as estórias escritas por mim. Caso seja necessário, bloqueie no seu navegador o meu blog. Além disso, se quiserem ler textos cultos (e chatos), já sabem pra onde devem se dirigir.

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