Eis um vídeo didático da via de ativação da resposta imunológica inata pelo TLR (Toll Like Receptors) para acadêmicos do curso de Ciências Biológicas e Enfermagem.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Administração pública de Cruzeiro do Sul na areia movediça
Hoje eu assisti a uma entrevista tragicômica no programa Juruá Notícias, afiliada do SBT aqui em Cruzeiro do Sul. Acabei ficando curioso e reassiti a entrevista através do site do Juruá Online da mesma emissora, mas desta vez, prestando muita atenção nas palavras do entrevistado, que, cuja matéria do site, encontrava-se "visivelmente alterado, se excedendo em suas respostas, deixando transparecer irritação ao ser perguntado sobre as denúncias."
Todos sabem que a areia movediça, também conhecida, no norte do Brasil, como "areia gulosa" ou "areia engolideira", é um fenômeno natural que a maioria das pessoas conhece do cinema, televisão e quadrinhos, onde um personagem que cai neste tipo de solo é tragado por ele, na tentativa de escape, até desaparecer por completo, a menos que consiga se agarrar num galho, cipó ou raiz e se içar para fora, ou que seja salvo por outro personagem.
Bom, o que estou vendo acontecer é realmente isto: "O EFEITO AREIA MOVEDIÇA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE CRUZEIRO DO SUL."
Frente às denúncias que estão sendo realizadas pelo cidadão Rafael Dene, bacharel em Direito, contra a gestão municipal, o Prefeito Vagner Sales acaba contribuindo ainda mais para a suspeita e o surgimento de contradições, ou seja, quanto mais sua gestão tenta sair da areia movediça, mais para baixo vai afundando.
Primeiramente, no início da entrevista, o Prefeito Vagner Sales alertou sobre a leitura da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993, ressaltando a modalidade de registro de preço e não licitação, como havia sido colocado por Rafael Dene. O Prefeito enfatizou que não havia comprado nenhum produto, principalmente relacionado as pastas que seria adquiridas para uso como prontuários médicos. Destaco aqui que a quantidade foi de 200.000 prontuários para uma cidade de aproximadamente 80.000 habitantes. Nota-se que a previsão estava bem acima da realidade. Seria uma pasta por tipo de doença de cada habitante? Ironias a parte, o quero trazer a discussão neste momento é o seguinte: O Prefeito Vagner Sales falou que: "(...) eu não comprei nenhuma, eu não comprei nenhuma. Ele (Rafael Dene) disse que eu comprei (...)".
![]() |
Fonte: http://www.ujsdecruzeiro.com/2011/01/que-saude-basica-ein-prefeito.html |
Se não comprou, Exmo. Sr. Prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner José Sales, você tinha a intenção de comprar no futuro, já que se trata de uma ata de registro de preço? Se tinha intenção de comprar no futuro, você iria realmente adquirir produtos de uma empresa que lhe ajudou na candidatura de 2008 para prefeito de Cruzeiro do Sul? (veja abaixo)
Durante a entrevista, o repórter Rogério Wenceslau questionou o Prefeito sobre a doação realizada pela Gráfica Globo ao candidato em 2008 classificando como "uma situação no mínimo suspeita" entre ambos. O Prefeito rebateu veementemente o questionamento com os seguintes dizeres: " Quando eu fiz a licitação (...). Primeiro que eu não comprei pasta. Eu não comprei pasta. Existe uma tomada de preço. Está publicada no Diário Oficial da União, a licitação, está publicado no Diário Oficial do Estado, está publicado no Diário de Circulação (?) a licitação. Quem vem pra Cruzeiro do Sul, quem vem pra Cruzeiro do Sul é exatamente empresas que, que... que, que... que querem concorrer. Agora, você (Rogério Wenceslau) está sendo leviano (apontando o dedo em riste ao repórter) em dizer que ela, que essa empresa aqui deu dinheiro pra minha campanha, você está sendo. Não existe!!! Eu comprei, eu comprei dussss... (neste momento o repórter fala que está publicado a doação e o prefeito exita) Doação não, doação não... tem lá material de campanha meu pago com o meu dinheiro, com o meu dinheiro. Não foi doação não! Tá! Não foi doação não! Não venha, não venha... não foi! Não foi doação. No TRE tá lá como despesa de... gráfica. Mas pago com o meu dinheiro. Não foi dado não! Não existiu doação na minha campanha não. De nenhum empresário. É bom que se diga." Neste momento, o prefeito, altamente incomodado muda o foco e inicia sua defesa sobre o trator FIAT (blá, blá, blá).
De duas uma. Ou meu português está errado, ou o do TSE, já que na mesma janela aparece os doadores da campanha da candidatura de Vagner Sales. Será que eu li errado... Será que ouvi errado. Veja abaixo a planilha retirada do site do TSE e ouça o que o prefeito falou clicando neste link: http://bit.ly/nUtaQU.
Até já sei como o prefeito virá à mídia para falar/corrigir esse ato falho sobre a "suspeita doação". Com certeza seus nobres advogados irão orientá-lo a dizer que foi um erro de lançamento dos dados. Se falar isso, estará acusando quem fez o lançamento de incompetente. E... quem foi que o fez? Será que faz parte da sua administração atual?
Aliás... o efeito Areia Movediça acaba de aumentar. Verifiquei que no site do TSE a relação de doadores da sua esposa, Deputada Estadual Antônia Rojas Sales, e verifiquei uma lista de doadores de campanha. Realmente, nenhum é empresário. Mas a maioria faz parte da administração atual do Prefeito Vagner Sales. A marca da prefeitura deveria ser, ao invés de "Trabalho e Cidadania", "Compromisso com os meus próximos".
Não quero fazer acusações levianas, até mesmo porque o Sr. Vagner Sales está processando todo mundo que o faz, mas... querendo o bem da minha cidade, torcendo por uma gestão transparente e com capacidade técnica para renovação e mudanças no pensamento político, fico a matutar aqui comigo:
1º) Por que na lista (abaixo) de doadores da campanha da Dep. Antônia Sales no ano de 2010 aparece como principais doadores o grupo de gestão (secretários e chefes de 1º e 2º escalão) da Administração Municipal do Prefeito?
Fonte: http://spce2010.tse.jus.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2010/resumoReceitasByCandidato.action?filtro=N&sqCandidato=10000000001&sgUe=AC&nomeVice=null
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2º) Há relação entre o aumento de salário destes com um possível financiamento de campanha? É para isso que serviu o aumento das diárias? É para o financiamento de campanha que está indo o meu dinheiro?
3º) Será que os servidores municipais ficariam felizes em receber no seu salário para ajudar em campanha em retribuição a "ajuda" alcançada?
4º) Há a necessidade de uma maior transparência pela gestão municipal para um maior controle social?
5º) Isso é só a ponta de um Iceberg? ou...
6º) Tudo isso não passa de uma alucinação da minha parte e o melhor que eu devo fazer é parar de questionar ou de atuar como cidadão?
Reflitam e concluam da forma que vocês acharem melhor.
PS: Sr. Prefeito, ao invés de dar as 10 cabeças de gado para o cidadão Rafael Dene, porque o senhor não dá para as instituições de caridade? Aliás... distribua livros, já que o senhor preza tanto pelo conhecimento e intelectualidade!! Fica aqui a dica de um simples professor.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Neopõetismo em Campinas/SP: Um (mau) exemplo que Cruzeiro do Sul não deve seguir
Acho que todos já estamos cheios de tanto que se falou de nepotismo em Cruzeiro do Sul. Já até sabemos que o prefeito não pode ser acusado de N-E-P-O-T-I-S-M-O, pois a lei criada e aprovada por nossos ilustres políticos da espécie Caracara plancus não vê a ocupação de "cargos políticos" como sendo algo ilegal.
Primeiramente:
Verbete: nepotismo
[De nepote + -ismo.]
S. m.
1. Autoridade que os sobrinhos e outros parentes do papa exerciam na administração eclesiástica.
2. Favoritismo, patronato: "A tal ponto foi aquela identificação do irlandês com o patriarcalismo, o familismo, o próprio nepotismo brasileiro …. que a adoção, por Daunt, do culto do Padre Diogo, …. surge-nos com alguma coisa de culto doméstico, ao mesmo tempo que aristocrático à moda paulista." (Gilberto Freire, Problemas Brasileiros de Antropologia, p. 54.)
[De nepote + -ismo.]
S. m.
1. Autoridade que os sobrinhos e outros parentes do papa exerciam na administração eclesiástica.
2. Favoritismo, patronato: "A tal ponto foi aquela identificação do irlandês com o patriarcalismo, o familismo, o próprio nepotismo brasileiro …. que a adoção, por Daunt, do culto do Padre Diogo, …. surge-nos com alguma coisa de culto doméstico, ao mesmo tempo que aristocrático à moda paulista." (Gilberto Freire, Problemas Brasileiros de Antropologia, p. 54.)
Então está certo, o filho do prefeito não é o filho do papa, por isso quero corrigir o termo que, erroneamente, vinha sendo utilizado e criar um neologismo:
Verbete: neopõetismo
[De neo + põet + -ismo.]
V. t. p.
1. Ato de empregar parentes, chegados, agregados e correlatos em cargos políticos em uma administração pública.
V. t. p.
1. Ato de empregar parentes, chegados, agregados e correlatos em cargos políticos em uma administração pública.
- Já estou até esperarando pelas críticas do Prof. Pasquale. -
Então todos já estão entendidos de que tudo disso passou de um mal entendido da língua portuguesa e não do prefeito ou de qualquer outro.
Logo, vamos pensar partindo do pressuposto que alguns cargos de confiança, mesmo no serviço público, devem ser preenchidos sem a necessidade de concurso público. São cargos temporários, subordinados ao mandato do chefe. O contratado vai embora quando o contratante perde o cargo. (A indignação da maioria dos telespectadores parte da falsa idéia de que os contratados, como os funcionários de carreira, ganharam uma boquinha vitalícia). Não acredito que ninguém defenda seriamente a idéia de que um prefeito recém eleito, por exemplo, possa manter como seu chefe de gabinete ou secretário particular alguém que já estava no cargo com seu antecessor (Nem vou entrar no mérito de comentar sobre FHC, Lula e Sarney). Também não tem lógica nenhuma exigir que um cargo destes seja preenchido através de concurso público. E se um inimigo político, um sujeito que odeia o tal prefeito recém eleito, tirar primeiro lugar no concurso? Todo mundo, desta forma, está aceitando que o tal prefeito convide quem ele bem entender para o cargo.
É evidente que a campanha de controle social anti-nepotismo tenta combater o empreguismo desenfreado que assola prefeituras, câmaras, assembléias e tribunais brasileiros. O candidato acabou de ganhar um cargo público e já arruma emprego para toda a família. É evidente também que há casos onde o excesso é prova da má fé. Um prefeito foi denunciado pela Veja por ter preenchido TODOS os cargos públicos (mais de 20) com parentes. Seria um absurdo igual se todos os escolhidos fossem ruivos ou se chamassem Fernando. É pouco provável que o critério de confiança e competência terminasse por escolher exclusivamente parentes, ruivos ou Fernandos para os cargos. Mas daí a querer proibir a contratação de qualquer parente para qualquer cargo, vai uma longa distância.
Para o erário público não faz a menor diferença se o contratado é o amante, vizinho ou colega de creche (não-parentes) ou concunhado, primo-segundo ou tio (parentes). O que faz diferença é se o cara realmente é util, trabalha e cumpre horário ou só aparece no fim do mês para buscar o salário, seja parente ou não.
As leis proibindo contratação de parentes não inibem em nada o empreguismo. Basta que um vereador contrate o primo do outro e o outro a sobrinha do um e fica tudo resolvido. E se o cara contrata uma secretária maravilhosa, estenógrafa e poliglota, se apaixona por ela e casa? Ao tornar-se parente ela precisa ser despedida? E se o sujeito contrata alguém e descobre depois que ele é seu sobrinho por parte da ex-mulher? Me desculpem, mas esta lei não pára em pé!
Me parece que uma lei deve ter base moral (o que falta em muitas leis) e não simplesmente tentar coibir excessos. Não contratar parentes para cargos de confiança no serviço público me parece mais um bom conselho do que uma boa lei, do tipo não namore a secretária ou não vá a sala do chefe usando esta saia tão curta. Pode, mas é melhor não. Infelizmente a legislação não substitui o bom senso.
Em vista do exposto, peço que o senhor Prefeito receba com atenção o pedido que estou lhe encaminhando. Tenho um colega que está precisando muito trabalhar. Ele gosta bastante de português... Se for possível que o senhor o contrate... pode ser provisoriamente mesmo. Mas, queria que o liberasse na parte da tarde (para que ele ajude pessoas carentes) e nas terças e quintas pela manhã (ele é campeão - gaúcho - de skate e precisa praticar). Fico-lhe imensamente grato.
Ahhh... mais uma coisa caro leitor.
Você deve estar se perguntando porque não discorri dentro do tema proposto pelo título...
Bem... é que basta que vocês procurem saber pelos noticiários nacionais o que aconteceu com a esposa do prefeito de Campinas, o que ela fazia e qual o cargo que ela ocupava, além de ser primeira-dama. Espero que isso não ocorra pelas bandas de Cruzeiro do Sul em gênero, número e grau (de parentesco)!!! Fico na torcida para que realmente não aconteça!
OBS1: No site oficial da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Fagner Rojas não aparece na lista de secretários do Município. Uma busca no Diário Oficial não encontrou o nome, nem a portaria de número 388/2009 que é usada oficialmente por Fagner como chefe de Gabinete do pai.
OBS2: Movam-se e façam acontecer.
terça-feira, 5 de julho de 2011
O Circo do "Neopõetismo"
Emprego de parentes utilizando-se da porta política: Não é ilegal pela lei dos políticos, mas é imoral pela lei da sociedade!
ISSO É UMA VERGONHA!!!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Corrupção na política: eleitor vítima ou cúmplice?
O IBOPE, em 2006, liberou uma pesquisa polêmica acerca da opinião do eleitor brasileiro sobre corrupção e ética. As conclusões, antecipo, revelam algo alarmante: todo povo tem os governantes que merece. Temos, nos representando no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores representantes legítimos do povo brasileiro. Apesar de ter sido publicada em 2006, não foi suficientemente debatida ou comentada.
A pesquisa foi feita para tentar entender se os problemas éticos enfrentados pela sociedade brasileira são realmente concentrados nas elites detentoras do poder ou se existe uma conduta que se propaga em todas camadas da sociedade.
Os resultados mostraram que 69% dos eleitores brasileiros já transgrediram alguma lei ou ou descumpriram alguma regra contratual de forma consciente e intencional para adquirir ganhos materiais, sendo que 75% afirmaram que cometeriam algum dos 13 atos de corrupção avaliados pelo estudo se tivessem oportunidade. Ainda, 99% dos entrevistados disseram que conhecem alguém que já realizou algum dos atos mencionados a seguir:
1. Quando tem oportunidade, tenta dar uma "caixinha" ou "gorjeta" para se livrar de uma mult;
2. Sonega impostos;
3. Recebe benefícios do governo, sabendo que não tem direito a eles;
4. Adquire documentos falsos ou falsifica documentos para obter algum tipo de vantagem (exemplo: identidade, carteira de motorista, carteirinha de estudante, diploma etc);
5. Quando tem uma oportunidade, pede mais de um recibo por um mesmo procedimento médico para obter mais reembolso do plano de saúde;
6. Compra produtos que copiam os originais de marcas famosas sabendo que são piratas ou falsificados
7. Quando tem uma oportunidade, faz ligação clandestina ou "gato" de TV a cabo, ou seja, aproveita a instalação do vizinho
8. Quando tem uma oportunidade, faz ligação clandestina ou "gato" de água ou luz
9. Se tem chance, pega ou consome produtos em padarias, supermercados ou outros estabelecimentos comerciais sem pagar;
10. Apresenta atestados médicos falsos no trabalho ou na escola;
11. Se tem seguro de carro ou de qualquer outro tipo, quando tem uma oportunidade, frauda o seguro;
12. Compra algo sabendo que é roubado;
13. Falsifica atestado de saúde ou apresenta atestado de saúde falsificado para conseguir aposentadoria precoce (...).
A segunda parte da pesquisa verificou que a maioria dos eleitores brasileiros tolera algum tipo de corrupção de seus governantes e afirmou que ele mesmo, na posição do eleito exerceria algum tipo de corrupção. Os atos avaliados foram os seguintes:
1. Escolher familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança;
2. Mudar de partido em troca de dinheiro ou cargo/emprego para familiares/pessoas conhecidas;
3. Contratar, sem licitação, empresas de familiares para prestação de serviços públicos;
4. Pagar despesas pessoais não autorizadas (como compras no cartão de crédito ou combustível) com dinheiro público;
5. Aproveitar viagens oficiais para lazer próprio e de familiares;
6. Desviar recursos das áreas de saúde e educação para utilizar em outras áreas;
7. Aceitar gratificações ou comissões para escolher uma empresa que prestará serviços ou venderá produtos ao governo;
8. Usar "caixa 2" em campanhas eleitorais;
9. Superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para a campanha eleitoral do político;
10. Superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para o patrimônio pessoal/familiar do político;
11. Deputado ou Senador receber dinheiro de empresas privadas para fazer e/ou aprovar leis que as beneficiem;
12. O político contratar "funcionários fantasmas", ou seja, pessoas que recebem salários do poder público sem trabalhar e ele ficar com esse dinheir;
13. Trocar o voto a favor do governo por um cargo para familiar ou amigo.
1. Escolher familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança;
2. Mudar de partido em troca de dinheiro ou cargo/emprego para familiares/pessoas conhecidas;
3. Contratar, sem licitação, empresas de familiares para prestação de serviços públicos;
4. Pagar despesas pessoais não autorizadas (como compras no cartão de crédito ou combustível) com dinheiro público;
5. Aproveitar viagens oficiais para lazer próprio e de familiares;
6. Desviar recursos das áreas de saúde e educação para utilizar em outras áreas;
7. Aceitar gratificações ou comissões para escolher uma empresa que prestará serviços ou venderá produtos ao governo;
8. Usar "caixa 2" em campanhas eleitorais;
9. Superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para a campanha eleitoral do político;
10. Superfaturar obras públicas e desviar o dinheiro para o patrimônio pessoal/familiar do político;
11. Deputado ou Senador receber dinheiro de empresas privadas para fazer e/ou aprovar leis que as beneficiem;
12. O político contratar "funcionários fantasmas", ou seja, pessoas que recebem salários do poder público sem trabalhar e ele ficar com esse dinheir;
13. Trocar o voto a favor do governo por um cargo para familiar ou amigo.
Pela pesquisa, 59% dos entrevistados aceitaria a escolha de familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança e 43% admitem que se aproveite viagens oficiais para lazer próprio e de familiares.
Os resultados falam por si só. E agora José, pra onde correr?
Para ver os dados completos da pesquisa, clique aqui.
sábado, 18 de junho de 2011
Prefeitura de Cruzeiro do Sul assassina o português em passagem de comando
Nada contra as divagações da sedizente administração pública da atual gestão vagneriana quanto à passagem de comando do município realizado pelo atual executivo municipal cruzeirense. Leia AQUI.
O que me irrita nessas informações que esses avezados (e alguns neófitos de primeira viagem) monocromáticos azulistas é a perene e insistente ignorância no tocante à boa escrita e às normas gramaticais mais elementares. Parece ser uma regra entre os intelequituais vagnerianos a ostentação de um pedantismo insuportável.
Veja, por exemplo, a curiosa descrição que seu nobre assessor de comunicação fez sobre "o prefeito" no site da prefeitura http://www.cruzeirodosul.ac.gov.br/
Bom, meus caros... infelizmente vocês não poderão ver a hesitosa biografia do Prefeito Vagner Sales, nem tão pouco os vários elogios ao prefeito e sua esposa, a Dep. Antônia Sales, porque após denúncia aqui neste blog, a comunicação social azulista retirou a vangloriosa descrição e seu discurso de posse. Lastimável para este momento!!!
Bom, meus caros... infelizmente vocês não poderão ver a hesitosa biografia do Prefeito Vagner Sales, nem tão pouco os vários elogios ao prefeito e sua esposa, a Dep. Antônia Sales, porque após denúncia aqui neste blog, a comunicação social azulista retirou a vangloriosa descrição e seu discurso de posse. Lastimável para este momento!!!
O jogo dos 7 erros
Clique na imagem e descreva no espaço de comentários do blog, os erros (de português) encontrados. Revisores voluntários [de plantão] do blog também podem [e devem] participar.
Imagem retirada, por print screen, do site da Prefeitura de Cruzeiro do Sul |
Esta e outras informações que estão sendo divulgadas no "Portal", para mim, não passam de lixo político de décima-quinta categoria. Outras informações mais importantes deveriam estar sendo divulgadas, mas não... o que encontramos é páginas em construção ou em atualização. Dois anos e meio e o site continua em construção e atualização? Alguém está sendo pago para isso? Agora está transparente demais da conta, sô!!! Não vejo mais nada... (Não) veja aqui e aqui.
Dirão: "Ah, o Rodrigo escreve como se nunca cometesse erros, como se fosse 'o cara' em português".
Não é verdade, aqui e acolá cometo meus deslizes. Mas eu posso, vai. Sou um ser humano, não sou professor de português e aliás... quem não quiser ler o que eu escrevo por conta de erros de português, que não leia. Mas... no site da prefeitura (de Cruzeiro do Sul para o mundo), com uma equipe destinada só pra isso? Com vários "adevogados", professores como secretários e uma vara de puxa-sacos e familiares (agora mais um entra pra família nepotista azulista). Não dá pra errar feio assim, né?
Uma idéia que pode dar certo
"Prefeitura realizará um curso propedêutico em gramática básica pela internet." Aliás... me falaram que é bem "baratinho". Quem dará o curso é o Magnífico, magnânimo e individualista Pasquale Filho.
Que Nossa Senhora do Bom Português intervenha o mais rápido possível... (ou que o prefeito acabe contratando o "C"olunista Bacharel Demagogo para este serviço).
quinta-feira, 16 de junho de 2011
(À) crítica de um qualquer "C"olunista Bacharel Demagogo: ação ou reação?
A crítica pode ser entendida como toda a observação específica referente a um determinado comportamento, que encoraja uma pessoa a melhorá-lo, reforçá-lo ou desenvolvê-lo. A crítica pode ser positiva ou negativa. A positiva reforça o comportamento; a negativa visa corrigir ou melhorar o comportamento ou desempenho de baixa qualidade ou insatisfatório. Ambas devem ser construtivas.
Alguns "Pseudo-Críticos Anti-Sociais" acabam não se achando em sua profissão e sem saber o que fazer da vida, viram revisores invisíveis que se valem de jornais e revistas para corrigir os deslizes dos escritores. Porque os escritores, frequentemente, desrespeitam as leis fundamentais da gramática. Eu acabei de descobrir que tenho um revisor voluntário dos meus textos e pelo que me parece, deve ser um erudito da língua portuguesa.
Desse revisor voluntário tenho apenas uma queixa: ele nunca irá comentar, com propriedade, uma só palavra sobre a substância mesma dos meus artigos. Talvez por não lhe importar as coisas que eu escrevo e sim se eu as escrevo com as palavras certas.
Ao me deparar com tal situação, para me consolar, eu repetia as palavras de Patativa do Assaré: “Mais vale escrever a coisa certa com as palavras erradas que escrever a coisa errada com as palavras certas…” Até lhe dediquei uma pequena parábola: Eu, convidando meus amigos para tomar uma sopa que eu mesmo faço. Eles vêm, tomam a sopa e gostam. Mas um intruso, não convidado, toma a minha sopa, nada diz sobre a sopa, mas reclama que a tigela estava lascada…
Tenho tido experiências com revisores atentos, sensíveis, competentes, que não só corrigem meus erros como também me fazem sugestões de como melhorar o meu estilo. Mas tenho tido também experiências desastrosas.
Saramago escreveu um livro sobre um revisor que, cansado de sua função de apenas revisor, resolveu interferir no texto. No lugar onde o autor havia escrito um “sim”, ele resolveu deletar o “sim” e substitui-lo por um “não”. O resultado foi que a história do cerco de Lisboa teve de ser completamente reescrita.
Houve um livro escrito por um autor conhecido, todo ele baseado na distinção entre "história" e "estória", distinção que os gramáticos, donos da língua, desconhecem, por saber muito sobre letras e sílabas e pouco sobre sentidos. Resolveram, por conta própria, eliminar do dicionário a grafia "estória". Tudo agora é "história". Mas Guimarães Rosa sabe que isso está errado e até escreveu: "A estória não quer se tornar história".
São duas coisas diferentes. História é o tempo onde as coisas acontecidas não acontecem mais. Estória é o tempo onde coisas não acontecidas acontecem sempre.
Continuarei sendo mais um agente social e não um Aulicista, tendo em vista que as idéias de participação e controle social estão intimamente relacionadas. Além do mais, é por meio da participação na gestão pública que os cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa, orientando a Administração para que adote medidas que realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor público preste contas de sua atuação.
A participação contínua da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela Constituição Federal, permitindo que os cidadãos não só participem da formulação das políticas públicas, mas, também, fiscalizem de forma permanente a aplicação dos recursos públicos.
Assim, o cidadão tem o direito não só de escolher, de quatro em quatro anos, seus representantes, mas também de acompanhar de perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado está sendo exercido, supervisionando e avaliando a tomada das decisões administrativas.
É de fundamental importância que cada cidadão assuma essa tarefa de participar de gestão pública e de exercer o controle social do gasto do dinheiro público. Eu estou fazendo uma parte do muito que gostaria de fazer pelo próximo/coletivo. Não tenho orgulho de minha pobre ciência, mas estou satisfeito com minha alma e meu coração.
OBS: As palavras acima se destinam a todos que se acham Individualistas Covardes.
Fica a dica: Ninguém é obrigado a ler as estórias escritas por mim. Caso seja necessário, bloqueie no seu navegador o meu blog. Além disso, se quiserem ler textos cultos (e chatos), já sabem pra onde devem se dirigir.
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